Embora passem a maior parte do tempo enterrados, eles podem nadar ativamente na água por curtos períodos de tempo. A natação do anfioxo é semelhante a verificada nos peixes: resulta da contração dos miótomos, blocos musculares arranjados serialmente ao longo do corpo. A contração alternada desses músculos de um lado e de outro do corpo promove um movimento lateral, que propulsiona o animal para frente.
Esses animais possuem nadadeiras, mas, distintamente das verificadas nos peixes, são formadas apenas por dobras da pele, sem elementos esqueléticos de sustentação em seu interior; elas possuem apenas reforço de tecido conjuntivo.
Assim como os urocordados, as fendas branquiais dos cefalocordados são bem desenvolvidas, indicando o hábito filtrador desses animais. Em ambos os casos, essas fendas não se abrem diretamente para fora do corpo, mas em uma cavidade chamada de átrio.
Nos cefalocordados os cílios das fendas branquiais ou faringeanas promovem a entrada de água e a saída por um poro especial denominado atrióporo. Eles obtêm o oxigênio e alimento de que necessitam através dessa circulação de água.
As partículas alimentares filtradas são conduzidas ao endóstilo e deste para outras partes do tubo digestivo. Os restos não aproveitáveis são eliminados através do ânus. Nesses animais o ânus abre-se diretamente para fora do corpo e não no interior da cavidade atrial, como nos urocordados. No átrio dos cefalocordados abrem-se as gônadas.
O sistema circulatório é formado apenas por vasos, alguns contráteis, responsáveis pela propulsão do sangue. Não possuem coração.
Os anfioxos são animais de sexos separados, com fecundação externa. Eles passam por um estágio larval plantônico, após o qual se assentam no substrato e sofrem metamorfose, dando origem ao adulto.
O sistema nervoso dos cefalocordados, é bastante simplificado, sendo formado por um cordão nervoso dorsal, que apresenta uma dilatação na região anterior denominada vesícula cerebral.
Subfilo Cephalochordata
Os cefalocordados estão representados por animais conhecidos por anfioxos, que compreendem cerca de trinta espécies, todas vivendo em ambiente marinho. A palavra anfioxo deriva do fato de esses animais terem o corpo afilado em duas pontas (anfi = dois).
Os anfioxos são animais pequenos chegando a medir até 8 centímetros de comprimento. Têm o corpo semelhante a de um peixe e vivem semi-enterrados na areias, em locais de águas calmas e limpas, mantendo somente a parte anterior do corpo para fora do substrato.
APRESENTAÇÃO E TRABALHO FEITOS PELAS ALUNAS :
Dahyane Shanti
Janaína Terra
números :11 ,19
Turma 2º c
A CASA ECOLOGICA
sábado, 10 de dezembro de 2011
O subfilo Cephalochordata (do grego kephale, cabeça; e do latim chorda, corda) é composto por um grupo de cordados marinhos, pequenos e pisciformes, ao qual pertencem os anfioxos. Eles são um importante objeto de estudo na zoologia por proporcionarem indicações sobre a origem dos vertebrados[1].
O anfioxo mede cerca de 6 cm de comprimento e vive enterrado em areia de águas rasas do ambiente marinho, entre dez e trinta metros de profundidade, deixando para fora do substrato apenas sua extremidade anterior.
[editar] Características geraisCorpo delgado com forma de peixe.
Epiderme uniestratificada, sem escamas.
Musculatura segmentada.
Ambiente marinho (águas rasas, semi-enterrados na areia ou nadantes).
Sexos separados, fecundação externa, desenvolvimento indireto.
Os Cefalocordados possuem uma notocorda permanente e um tubo neural dorsal que se estendem da região anterior a posterior do animal; não possuem uma cabeça, nem um encéfalo, ou olhos diferenciados.
Possuem uma faringe branquial com cílios que promovem a circulação contínua e unidirecional da água; ocorre aí uma porcentagem das trocas gasosas bem como a retenção de partículas a serem digeridas. Muito da digestão é feita intracelularmente. A boca é envolvida por um capuz oral com um anteparo de cirros que impedem a entrada de partículas muito grandes.
São animais de sexos separados, mas não possuem vias genitais. Os gâmetas são acumulados no átrio, donde saem para a água, onde se dá a fecundação.
O anfioxo mede cerca de 6 cm de comprimento e vive enterrado em areia de águas rasas do ambiente marinho, entre dez e trinta metros de profundidade, deixando para fora do substrato apenas sua extremidade anterior.
[editar] Características geraisCorpo delgado com forma de peixe.
Epiderme uniestratificada, sem escamas.
Musculatura segmentada.
Ambiente marinho (águas rasas, semi-enterrados na areia ou nadantes).
Sexos separados, fecundação externa, desenvolvimento indireto.
Os Cefalocordados possuem uma notocorda permanente e um tubo neural dorsal que se estendem da região anterior a posterior do animal; não possuem uma cabeça, nem um encéfalo, ou olhos diferenciados.
Possuem uma faringe branquial com cílios que promovem a circulação contínua e unidirecional da água; ocorre aí uma porcentagem das trocas gasosas bem como a retenção de partículas a serem digeridas. Muito da digestão é feita intracelularmente. A boca é envolvida por um capuz oral com um anteparo de cirros que impedem a entrada de partículas muito grandes.
São animais de sexos separados, mas não possuem vias genitais. Os gâmetas são acumulados no átrio, donde saem para a água, onde se dá a fecundação.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
ARTRÓPODES
Os Artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são animais invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos, articulados, com vários pares de pernas, que variam em número de acordo com as classes. Compõem o maior filo de animais existentes, representados por animais como os gafanhotos (insetos), as aranhas (arachnida), os caranguejos (crustáceo), as centopeias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somam mais de um milhão de espécies descritas ("apenas" mais de 890.000 segundo outros autores). Mais de 4/5 das espécies existentes são Artrópodes, que vão desde as formas microscópicas de plâncton com menos de 1/4 de milímetro, até crustáceos com mais de 3 metros de espessura.
Os artrópodes habitam praticamente todo o tipo de ambiente: aquático e terrestre e representam os únicos invertebrados voadores. Existem representantes parasitas e simbióticos. Há registros fósseis de artrópodes desde o período Cambriano.
Eles são animais metamerizados, isto é, têm corpo segmentado, mas sua metameria não é tão evidente como a dos anelídeos; isso porque sua metameria heteronôma: os metâmeros (segmentos) diferenciam-se durante o desenvolvimento, alguns deles fundindo-se para a formação de tagmas que, como nos insetos, são tipicamente:
Dentre as diferentes classes de artrópodes há casos em que dois ou mais tagmas se unem formando uma única peça como é o caso de certos grupos de crustáceos em que os tagmas cabeça e tórax se unem formando o cefalotórax e nos quilópodes e diplópodes em que o tórax se une com o abdômen formando o tronco. No subfilo Chelicerata os tagmas denominam-se prossoma (que corresponde ao cefalotórax) e opistossoma (que corresponde ao abdômen)
O primeiro segmento da cabeça é denominado ácron e normalmente suporta os olhos, que podem ser simples ou compostos. O último segmento do abdômen é terminado pelo télson. Cada segmento contém, pelo menos primitivamente, um par de apêndices.
Para poderem crescer, os artrópodes têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar um novo, num processo designado muda ou ecdise(é uma troca periódica do exoesqueleto, sendo o tempo e a quantidade de trocas variáveis de acordo com a espécie e as condições ambientais). O ponto de começo da ecdise é na linha de muda.
Por fazerem mudas, eles fazem parte do clado Ecdysozoa, que é um dos maiores grupos do reino animal, incluindo ainda os nematódeos, os Nematomorpha, os Tardigrada, os Onychophora, os Loricifera, os Priapulida e os Cephalorhyncha.
Diferentemente de anelídeos e moluscos,a excreção dos artrópodes é realizada por Túbulos de Malpighi,ou por glândulas especializadas, e não por nefrídeos.
Muitos grupos de artrópodes respiram por um sistema de traqueias, túbulos que abrem para o exterior através de poros na cutícula chamados espiráculos, e que se estendem por todo o corpo, promovendo a troca de gases.. Nos aracnídeos, existe também as chamadas filotraquéias ou pulmões foliáceos. Crustáceos respiram por brânquias e insetos aquáticos têm brânquias ligadas ao sistema de traqueias.
O sistema circulatório dos artrópodes consiste numa bateria de corações que se dispõem ao longo do corpo e que bombeiam a hemolinfa (o "sangue" destes animais na maior parte das vezes não contém hemoglobina, baseada em ferro, mas sim hemocianina, baseada em cobre), que se encontra banhando os tecidos. Nos insetos, os pigmentos respiratórios estão ausentes.
O sistema nervoso, de um modo geral, é como o dos anelídeos: gânglios cerebróides anterior dorsal, seguido de um par de nervos ventrais, com um par de gânglios por segmento. Porém nos artrópodes existe um alto grau de cefalização, o cérebro é formado pela fusão dos gânglios cerebróides, e tem três regiões distinguidas: o protocérebro, o deuterocérebro e o tritocérebro.
Os artrópodes são geralmente dióicos, com fecundação interna, utilizando de apêndices modificados para transferência de espermatozóides.
Embora alguns artrópodes tenham um padrão de desenvolvimento embrionário semelhante a dos anelídeos, na maior parte os ovos dos artrópodes são ricos em alimento e centrolécitos, a albummina, que fica no centro do ovo, deixando na periferia citoplasma sem albumina. Ocorre a clivagem superficial do ovo e o embrião desenvolve-se na periferia do ovo.
Os artrópodes são protostômios e possuem um celoma reduzido a um espaço à volta dos órgãos da reprodução e da excreção.
Tradicionalmente, considerava-se que os artrópodes teriam tido origem nos anelídeos, por causa da semelhante segmentação do corpo. No entanto, estudos genéticos recentes mostraram que não é assim e que os filos mais próximos dos artrópodes são os Onychophora e os Tardigrada, formando um grupo monofilético: os Panarthropoda. Além disso, parece aceitável que estes filos e os restantes Ecdysozoa formam um clado monofilético. Os anelídeos, por outro lado, têm características embrionárias em comum com os moluscos e são atualmente classificados no clado Trochozoa (ou Lophotrochozoa, juntamente com os rotíferos e outros animais antes considerados pseudocelomados).
As relações internas de Arthropoda também são controversas. Parece haver consenso de que os animais possuidores de mandíbulas formem um grupo monofilético, os Mandibulata. No entanto, as relações dentro de Mandibulata ainda não estão muito claras, havendo duas hipóteses alternativas: - Atelocerata: (Crustacea, (Myriapoda, Hexapoda)) - Pancrustacea: (Myriapoda, (Crustacea, Hexapoda)). Por esta razão, se adotou aqui a classificação em cinco sub-filos, que é a mais aceita.
A subdivisão dos artrópodes em grupos que possam igualmente ser considerados clados é também contenciosa. Alguns autores consideram que os Hexapoda e os Myriapoda formam o clado Uniramia, com apêndices não divididos e que seriam um "clado-irmão" dos crustáceos, mas a filogenia destes grupos ainda não está bem estabelecida, pelo que se adotou aqui a classificação em cinco sub-filos, que é a mais aceita.
Como já foi referido, foram encontrados fósseis de artrópodes do período Cambriano, mas há indicações de que formas ainda mais antigas, pertecentes à “Biota Vendiana”, como os "Vendiamorfos" e os "Anomalocaridídeos" podem ter sido antepassados dos artrópodes atuais.
FONTEwww.wikipedia.com
Os artrópodes habitam praticamente todo o tipo de ambiente: aquático e terrestre e representam os únicos invertebrados voadores. Existem representantes parasitas e simbióticos. Há registros fósseis de artrópodes desde o período Cambriano.
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Anatomia dos artrópodes
Os artrópodes têm (1) apêndices articulados e (2) o corpo segmentado, envolvido num (3) exoesqueleto de quitina (números da imagem acima). Os apêndices estão especializados para a alimentação, para a percepção sensorial, para defesa e para a locomoção. São estas "patas articuladas" que dão o nome ao filo e que o separam dos filos mais próximos, os Onychophora e os Tardigrada[1].O exoesqueleto é uma camada de cutícula quitinosa que reveste externamente todo o corpo dos artrópodes. Ele apresenta placas articuladas e contínuas. A presença de fenol na placa a deixa mais rígida e com a cor mais escura.Eles são animais metamerizados, isto é, têm corpo segmentado, mas sua metameria não é tão evidente como a dos anelídeos; isso porque sua metameria heteronôma: os metâmeros (segmentos) diferenciam-se durante o desenvolvimento, alguns deles fundindo-se para a formação de tagmas que, como nos insetos, são tipicamente:
Dentre as diferentes classes de artrópodes há casos em que dois ou mais tagmas se unem formando uma única peça como é o caso de certos grupos de crustáceos em que os tagmas cabeça e tórax se unem formando o cefalotórax e nos quilópodes e diplópodes em que o tórax se une com o abdômen formando o tronco. No subfilo Chelicerata os tagmas denominam-se prossoma (que corresponde ao cefalotórax) e opistossoma (que corresponde ao abdômen)
O primeiro segmento da cabeça é denominado ácron e normalmente suporta os olhos, que podem ser simples ou compostos. O último segmento do abdômen é terminado pelo télson. Cada segmento contém, pelo menos primitivamente, um par de apêndices.
Para poderem crescer, os artrópodes têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar um novo, num processo designado muda ou ecdise(é uma troca periódica do exoesqueleto, sendo o tempo e a quantidade de trocas variáveis de acordo com a espécie e as condições ambientais). O ponto de começo da ecdise é na linha de muda.
Por fazerem mudas, eles fazem parte do clado Ecdysozoa, que é um dos maiores grupos do reino animal, incluindo ainda os nematódeos, os Nematomorpha, os Tardigrada, os Onychophora, os Loricifera, os Priapulida e os Cephalorhyncha.
Diferentemente de anelídeos e moluscos,a excreção dos artrópodes é realizada por Túbulos de Malpighi,ou por glândulas especializadas, e não por nefrídeos.
Muitos grupos de artrópodes respiram por um sistema de traqueias, túbulos que abrem para o exterior através de poros na cutícula chamados espiráculos, e que se estendem por todo o corpo, promovendo a troca de gases.. Nos aracnídeos, existe também as chamadas filotraquéias ou pulmões foliáceos. Crustáceos respiram por brânquias e insetos aquáticos têm brânquias ligadas ao sistema de traqueias.
O sistema circulatório dos artrópodes consiste numa bateria de corações que se dispõem ao longo do corpo e que bombeiam a hemolinfa (o "sangue" destes animais na maior parte das vezes não contém hemoglobina, baseada em ferro, mas sim hemocianina, baseada em cobre), que se encontra banhando os tecidos. Nos insetos, os pigmentos respiratórios estão ausentes.
O sistema nervoso, de um modo geral, é como o dos anelídeos: gânglios cerebróides anterior dorsal, seguido de um par de nervos ventrais, com um par de gânglios por segmento. Porém nos artrópodes existe um alto grau de cefalização, o cérebro é formado pela fusão dos gânglios cerebróides, e tem três regiões distinguidas: o protocérebro, o deuterocérebro e o tritocérebro.
Os artrópodes são geralmente dióicos, com fecundação interna, utilizando de apêndices modificados para transferência de espermatozóides.
Embora alguns artrópodes tenham um padrão de desenvolvimento embrionário semelhante a dos anelídeos, na maior parte os ovos dos artrópodes são ricos em alimento e centrolécitos, a albummina, que fica no centro do ovo, deixando na periferia citoplasma sem albumina. Ocorre a clivagem superficial do ovo e o embrião desenvolve-se na periferia do ovo.
Os artrópodes são protostômios e possuem um celoma reduzido a um espaço à volta dos órgãos da reprodução e da excreção.
Classificação e filogenia dos artrópodes
Um grupo tão numeroso e diversificado, tanto em espécies atuais como extintas, como os artrópodes teria de ser necessariamente difícil de classificar, assim como de definir as suas relações filogenéticas.Tradicionalmente, considerava-se que os artrópodes teriam tido origem nos anelídeos, por causa da semelhante segmentação do corpo. No entanto, estudos genéticos recentes mostraram que não é assim e que os filos mais próximos dos artrópodes são os Onychophora e os Tardigrada, formando um grupo monofilético: os Panarthropoda. Além disso, parece aceitável que estes filos e os restantes Ecdysozoa formam um clado monofilético. Os anelídeos, por outro lado, têm características embrionárias em comum com os moluscos e são atualmente classificados no clado Trochozoa (ou Lophotrochozoa, juntamente com os rotíferos e outros animais antes considerados pseudocelomados).
As relações internas de Arthropoda também são controversas. Parece haver consenso de que os animais possuidores de mandíbulas formem um grupo monofilético, os Mandibulata. No entanto, as relações dentro de Mandibulata ainda não estão muito claras, havendo duas hipóteses alternativas: - Atelocerata: (Crustacea, (Myriapoda, Hexapoda)) - Pancrustacea: (Myriapoda, (Crustacea, Hexapoda)). Por esta razão, se adotou aqui a classificação em cinco sub-filos, que é a mais aceita.
A subdivisão dos artrópodes em grupos que possam igualmente ser considerados clados é também contenciosa. Alguns autores consideram que os Hexapoda e os Myriapoda formam o clado Uniramia, com apêndices não divididos e que seriam um "clado-irmão" dos crustáceos, mas a filogenia destes grupos ainda não está bem estabelecida, pelo que se adotou aqui a classificação em cinco sub-filos, que é a mais aceita.
Como já foi referido, foram encontrados fósseis de artrópodes do período Cambriano, mas há indicações de que formas ainda mais antigas, pertecentes à “Biota Vendiana”, como os "Vendiamorfos" e os "Anomalocaridídeos" podem ter sido antepassados dos artrópodes atuais.
FONTEwww.wikipedia.com
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
ÁGUAS DA CHUVA
É preciso construir um sistema para captação, filtragem e armazenamento da água. A captação é feita com a instalação de um conjunto de calhas no telhado, que direcionam a água para um tanque subterrâneo ou cisterna, onde ela será armazenada.
Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirada de impurezas, como folhas e outros detritos, e uma bomba, para levar o líquido a uma caixa d'água elevada separada da caixa de água potável. Embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, a água de chuva tem múltiplos usos numa residência.
Entre eles, a rega de canteiros e jardins, limpeza de pisos, calçadas e playground e lavagem de carros (gastos que representam cerca de 50% do consumo de água nas cidades), além de descarga de banheiros e lavagem de roupas. Para isso, no entanto, é preciso alterar as tubulações já existentes e construir um sistema paralelo ao da água potável.
Algumas empresas, como a catarinense BellaCalha (www.acquasave.com.br), oferecem sistemas completos de aproveitamento de água de chuva. Eles podem ser instalados em casas e prédios já construídos ou ainda em obras. Nos edifícios prontos, o reaproveitamento será para as áreas comuns, já que o custo de criar uma rede paralela de água em cada apartamento torna a empreitada inviável.
fonte:planetasustentavel.abril.com
Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirada de impurezas, como folhas e outros detritos, e uma bomba, para levar o líquido a uma caixa d'água elevada separada da caixa de água potável. Embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, a água de chuva tem múltiplos usos numa residência.
Entre eles, a rega de canteiros e jardins, limpeza de pisos, calçadas e playground e lavagem de carros (gastos que representam cerca de 50% do consumo de água nas cidades), além de descarga de banheiros e lavagem de roupas. Para isso, no entanto, é preciso alterar as tubulações já existentes e construir um sistema paralelo ao da água potável.
Algumas empresas, como a catarinense BellaCalha (www.acquasave.com.br), oferecem sistemas completos de aproveitamento de água de chuva. Eles podem ser instalados em casas e prédios já construídos ou ainda em obras. Nos edifícios prontos, o reaproveitamento será para as áreas comuns, já que o custo de criar uma rede paralela de água em cada apartamento torna a empreitada inviável.
fonte:planetasustentavel.abril.com
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Casa ecológica
Já imaginou morar em uma casa ecologicamente correta, aproveitando os recursos disponíveis da natureza, e, ainda, diminuindo seus gastos com energia? Se não, imagine. Essa é a proposta da Casa Eficiente, um projeto em parceria da Eletrosul, Eletrobrás e Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da UFSC (LabEEE/UFSC) cujo objetivo é a eficiência energética, adequação climática e uso racional de água.
A casa eficiente foi projetada para uma família de quatro pessoas. Ela foi dividida em sete espaços: um banheiro, uma sala de estar/jantar, uma cozinha, dois quartos, uma área de serviço coberta, uma área de recepção. A área útil é de 206,5 metros quadrados. O planejamento seguiu alguns critérios pré-estabelecidos:
• aproveitar o clima da melhor forma (ventos, raios solares, temperatura e chuvas);
• usar sistemas alternativos para resfriar ou aquecer os ambientes;
• priorizar o uso de materiais locais;
• gasto racional de água;
• uso de equipamentos com baixo consumo de água e energia;
• tornar acessível todos os cômodos para pessoas com necessidades especiais.
Ao contrário do que se imagina, a casa eficiente não é apenas cheia de aparatos tecnológicos que fazem com que ela seja ecologicamente correta e eficaz. Sua construção também foi pensada de maneira sustentável, economizando energia e custos e utilizando materiais locais, renováveis e de menor impacto ambiental, como bambus e madeira de reflorestamento (pinus eucalipto autoclavado).
O projeto valorizou o conceito da arquitetura bioclimática. O interior da residência sempre possui uma temperatura agradável, seja inverno ou verão. Isso porque as janelas bem posicionadas possibilitam a passagem de ar por todos os espaços. Além disso, entre as paredes duplas existe uma camada de lã de rocha, um isolante térmico, que torna o ambiente ainda mais fresco. No inverno, canos com água aquecida passam próximos ao rodapé fazendo uma troca térmica com o ambiente. No lado leste da casa, onde o sol nasce, estão posicionados os dois quartos. Na parte oeste estão localizados os cômodos molhados – cozinha, lavanderia, banheiro –, assim chamados pelo uso constante da água. Com a ação do calor do sol no período da tarde esses cômodos não ficam tão úmidos.
Banho de Sol
O alto consumo de energia elétrica no Brasil é um dos principais contribuintes para a degradação ambiental. O projeto Banho de Sol, do estudante de engenharia do Cefet-SC, Carlos Eduardo Gonçalves possibilitou a substituição de chuveiros elétricos por coletores solares em instituições sem fins lucrativos, como creches, orfanatos, asilos, Apaes e hospitais públicos. O projeto teve início em 2002 e abrangeu as regiões Norte, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Sul, Planalto Catarinense e Serrano e Extremo Oeste. A iniciativa pretende diminuir a demanda de energia elétrica em horários de pico – entre 18 e 21h.
No Brasil, a principal maneira de obter água quente para o banho é por meio do chuveiro elétrico - um dos vilões do consumo de energia elétrica, por ser usado com grande freqüência durante os horários de pico e por ser um dos equipamentos de maior potência instalado em uma casa. Seu uso faz com que todo o sistema elétrico nacional, tanto na parte de geração como na de transmissão e distribuição, tenha que ser super dimensionado para garantir o fornecimento no horário de ponta, o qual coincide com o utilizado para banho. O maior problema causado é a degradação ambiental, uma vez que novas usinas hidrelétricas surgem para abastecer a demanda crescente de energia. Daí a necessidade de se pensar em formas alternativas de produzir energia elétrica.
A Celesc, empresa responsável pelo projeto, decidiu implementar sistemas de aquecimento solar em instituições sem fins lucrativos. Com mais de 60 instituições contempladas, o projeto proporcionou uma economia de cerca de 70% e ainda conta com o auxílio do Laboratório Solar do curso de Engenharia Mecânica da UFSC e do Cefet-SC. A instalação dos sistemas de aquecimento é realizada por empresas contratadas e por meio de licitação.
Uso da energia solar no Brasil
Em setembro de 1997 foi feita a primeira instalação solar fotovoltaica integrada a uma edificação urbana e interligada à rede elétrica pública brasileira. O sistema foi instalado no bloco A do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, em Florianópolis (ver imagens)
No ano 2000, o Labsolar instalou no campus da UFSC outro sistema solar fotovoltaico integrado a uma edificação. Os 18 módulos estão na fachada norte do Centro de Convivência.
Em 2003 outro sistema foi instalado no campus central da UFSC, no Centro de Cultura e Eventos.
Março de 2006 – casa eficiente.
Em junho de 2009, foram instalados mais três geradores numa parceria entre a universidade federal e empresas do estado. (vídeo projeto Tractebel – ANEEL – UFSC)
Placas Fotovoltaicas de energia
Células fotovoltaicas convertem diretamente a energia do sol em energia elétrica de forma silenciosa, não poluente e renovável. Umas das mais recentes e promissoras aplicações da tecnologia fotovoltaica é a integração de paineis solares em conjunto com a construção civil, de forma descentralizada e ligada à rede elétrica de energia. Essa é a característica fundamental dos sistemas fotovoltaicos instalados no meio urbano: possibilidade de interligação à rede pública, dispensando os bancos de baterias necessários em sistemas autônomos, com um custo de manutenção bem menor.
Estes sistemas são instalados de tal maneira que, quando o gerador solar fornece mais energia do que a necessária para o atendimento da instalação consumidora, o excesso é injetado na rede elétrica e a instalação consumidora acumula um crédito de energia – o relógio contador típico gira para trás. Se o sistema solar gera menos energia do que a demandada pela instalação consumidora, o déficit é suprido pela rede elétrica. Perdas por transmissão e distribuição, comuns ao sistema tradicional de geração centralizada, são assim minimizados
fonte:www.cotidiano.ufsc.com

• aproveitar o clima da melhor forma (ventos, raios solares, temperatura e chuvas);
• usar sistemas alternativos para resfriar ou aquecer os ambientes;
• priorizar o uso de materiais locais;
• gasto racional de água;
• uso de equipamentos com baixo consumo de água e energia;
• tornar acessível todos os cômodos para pessoas com necessidades especiais.
Ao contrário do que se imagina, a casa eficiente não é apenas cheia de aparatos tecnológicos que fazem com que ela seja ecologicamente correta e eficaz. Sua construção também foi pensada de maneira sustentável, economizando energia e custos e utilizando materiais locais, renováveis e de menor impacto ambiental, como bambus e madeira de reflorestamento (pinus eucalipto autoclavado).
O projeto valorizou o conceito da arquitetura bioclimática. O interior da residência sempre possui uma temperatura agradável, seja inverno ou verão. Isso porque as janelas bem posicionadas possibilitam a passagem de ar por todos os espaços. Além disso, entre as paredes duplas existe uma camada de lã de rocha, um isolante térmico, que torna o ambiente ainda mais fresco. No inverno, canos com água aquecida passam próximos ao rodapé fazendo uma troca térmica com o ambiente. No lado leste da casa, onde o sol nasce, estão posicionados os dois quartos. Na parte oeste estão localizados os cômodos molhados – cozinha, lavanderia, banheiro –, assim chamados pelo uso constante da água. Com a ação do calor do sol no período da tarde esses cômodos não ficam tão úmidos.
Eficiência energética
Todos os aparelhos possuem um selo de eficiência energética concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), atestando que se enquadram na categoria A em consumo de energia (gasto baixo). Para o consumo de energia renovável são usados módulos fotovoltaicos, responsáveis por converter luz em energia elétrica. Os 30 módulos geram uma média de 2,25 kilowatts por dia, energia suficiente para manter acessas 11 lâmpadas de 40 watts por cinco horas.
A casa conta com aquecimento solar da água. Para isso foram utilizados dois conjuntos de placas coletoras, com 1,4 metros quadrados cada e um boiler que permite deixar a água aquecida por até sete dias. Um dos sistemas é destinado ao aquecimento de água para banheiro – economizando no chuveiro - e cozinha e o outro aos quartos.
A água da chuva é coletada pelas calhas, tendo seus primeiros 120 litros descartados por conter sujeira do telhado. A água é armazenada em uma cisterna de cinco mil litros e depois bombeada para uma caixa de mil litros localizada na parte superior da casa. O tratamento é feito à base de cloro e a água posteriormente utilizada no tanque, na máquina de lavar e na descarga do banheiro.
Os vidros nas janelas são duplos com isolamento térmico e acústico. O gás argônio presente na vidraça faz com que eles não embacem. Todas as lâmpadas são fluorescentes, com consumo energético cerca de 75% inferior ao de lâmpadas incandescentes, que resulta em menor gasto, mas com a mesma eficiência na iluminação. A vida útil destas lâmpadas costuma ser de seis a oito vezes superior em relação às incandescentes.
Somente a construção civil da casa custou 200 mil reais. O preço elevado dos materiais empregados encarecem a obra. No entanto, existem alternativas viáveis como o teto jardim, que ajuda a absorver o calor/frio que entraria na casa. Além de barato, quase não exige manutenção e não entope as calhas do telhado.
Todos os aparelhos possuem um selo de eficiência energética concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), atestando que se enquadram na categoria A em consumo de energia (gasto baixo). Para o consumo de energia renovável são usados módulos fotovoltaicos, responsáveis por converter luz em energia elétrica. Os 30 módulos geram uma média de 2,25 kilowatts por dia, energia suficiente para manter acessas 11 lâmpadas de 40 watts por cinco horas.

A água da chuva é coletada pelas calhas, tendo seus primeiros 120 litros descartados por conter sujeira do telhado. A água é armazenada em uma cisterna de cinco mil litros e depois bombeada para uma caixa de mil litros localizada na parte superior da casa. O tratamento é feito à base de cloro e a água posteriormente utilizada no tanque, na máquina de lavar e na descarga do banheiro.
Os vidros nas janelas são duplos com isolamento térmico e acústico. O gás argônio presente na vidraça faz com que eles não embacem. Todas as lâmpadas são fluorescentes, com consumo energético cerca de 75% inferior ao de lâmpadas incandescentes, que resulta em menor gasto, mas com a mesma eficiência na iluminação. A vida útil destas lâmpadas costuma ser de seis a oito vezes superior em relação às incandescentes.
Somente a construção civil da casa custou 200 mil reais. O preço elevado dos materiais empregados encarecem a obra. No entanto, existem alternativas viáveis como o teto jardim, que ajuda a absorver o calor/frio que entraria na casa. Além de barato, quase não exige manutenção e não entope as calhas do telhado.
Banho de Sol
O alto consumo de energia elétrica no Brasil é um dos principais contribuintes para a degradação ambiental. O projeto Banho de Sol, do estudante de engenharia do Cefet-SC, Carlos Eduardo Gonçalves possibilitou a substituição de chuveiros elétricos por coletores solares em instituições sem fins lucrativos, como creches, orfanatos, asilos, Apaes e hospitais públicos. O projeto teve início em 2002 e abrangeu as regiões Norte, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Sul, Planalto Catarinense e Serrano e Extremo Oeste. A iniciativa pretende diminuir a demanda de energia elétrica em horários de pico – entre 18 e 21h.
No Brasil, a principal maneira de obter água quente para o banho é por meio do chuveiro elétrico - um dos vilões do consumo de energia elétrica, por ser usado com grande freqüência durante os horários de pico e por ser um dos equipamentos de maior potência instalado em uma casa. Seu uso faz com que todo o sistema elétrico nacional, tanto na parte de geração como na de transmissão e distribuição, tenha que ser super dimensionado para garantir o fornecimento no horário de ponta, o qual coincide com o utilizado para banho. O maior problema causado é a degradação ambiental, uma vez que novas usinas hidrelétricas surgem para abastecer a demanda crescente de energia. Daí a necessidade de se pensar em formas alternativas de produzir energia elétrica.
A Celesc, empresa responsável pelo projeto, decidiu implementar sistemas de aquecimento solar em instituições sem fins lucrativos. Com mais de 60 instituições contempladas, o projeto proporcionou uma economia de cerca de 70% e ainda conta com o auxílio do Laboratório Solar do curso de Engenharia Mecânica da UFSC e do Cefet-SC. A instalação dos sistemas de aquecimento é realizada por empresas contratadas e por meio de licitação.
Uso da energia solar no Brasil
Em setembro de 1997 foi feita a primeira instalação solar fotovoltaica integrada a uma edificação urbana e interligada à rede elétrica pública brasileira. O sistema foi instalado no bloco A do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, em Florianópolis (ver imagens)
No ano 2000, o Labsolar instalou no campus da UFSC outro sistema solar fotovoltaico integrado a uma edificação. Os 18 módulos estão na fachada norte do Centro de Convivência.
Em 2003 outro sistema foi instalado no campus central da UFSC, no Centro de Cultura e Eventos.
Março de 2006 – casa eficiente.
Em junho de 2009, foram instalados mais três geradores numa parceria entre a universidade federal e empresas do estado. (vídeo projeto Tractebel – ANEEL – UFSC)

Células fotovoltaicas convertem diretamente a energia do sol em energia elétrica de forma silenciosa, não poluente e renovável. Umas das mais recentes e promissoras aplicações da tecnologia fotovoltaica é a integração de paineis solares em conjunto com a construção civil, de forma descentralizada e ligada à rede elétrica de energia. Essa é a característica fundamental dos sistemas fotovoltaicos instalados no meio urbano: possibilidade de interligação à rede pública, dispensando os bancos de baterias necessários em sistemas autônomos, com um custo de manutenção bem menor.
Estes sistemas são instalados de tal maneira que, quando o gerador solar fornece mais energia do que a necessária para o atendimento da instalação consumidora, o excesso é injetado na rede elétrica e a instalação consumidora acumula um crédito de energia – o relógio contador típico gira para trás. Se o sistema solar gera menos energia do que a demandada pela instalação consumidora, o déficit é suprido pela rede elétrica. Perdas por transmissão e distribuição, comuns ao sistema tradicional de geração centralizada, são assim minimizados
fonte:www.cotidiano.ufsc.com
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